Semana passada foram dias complicados e difíceis para os brasileiros.
Nossa vida não é fácil, desde o nascimento, povo trabalhador e sofredor são sinônimos que acompanham cada brasileiro. Mas, ao chegarmos em nossas casas esse ano, temos passado algumas “dores nossas de cada dia”.
Dores essas que não são “dos de casa”, mas que parecem nos fazer sentir na pele a dor do outro.
Brumadinho, Flamengo, Rio de Janeiro... Te lembram o que?
Como diria o compositor “Que país é esse?”
E essa semana o mundo da arte ficou mais triste. Ou melhor... Três vezes mais triste!
Logo na segunda, dia 11 foi a vez dos jornais, televisão e internet, anunciarem que um helicóptero caiu e que Ricardo Boerchat tentou se salvar, mas não conseguiu e morreu carbonizado. O jornalista tentou saltar, mas não conseguiu e veio a falecer.
Com seu bom humor e comprometimento agradou o público principalmente da rádio, esses, fieis, e espelho para os universitários de jornalismo.
Sem medo de polêmicas, nos últimos tempos se envolveu em discussões com Silas Malafaia, Rachel Sheherazade, Gilmar Mendes, entre outros.
No dia seguinte, dia 12, o Brasil perde uma voz, e não qualquer voz.
Quem viveu no fim dos anos 90 se embalou com “Jeito sexy” e a regravação de “Fim de tarde” em álbuns do conjuntos dos irmãos fat Family.
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2019: Damos adeus à Deise Cipriano, nossa eterna e simpática cantora de vozeirão do soul music brasileiro.
Vítima de câncer, Deise, lutava contra a doença desde o ano passado.
Sua filha, Talita, prestou apoio a mãe todo o tempo da doença e raspou sua cabeça em apoio a mãe.
Famosos prestaram sua homenagem pela perda da saudosa “fat family”, entre eles: Simony e Silvia Abravanel, que foram ao seu velório.
Ouvir a frase “Eu não vou não. Eu não vou!” será impossível não lembrar a inconfundível voz da cantora.
Já em idade avançada e aposentada desde 2018, o teatro nacional ficou mais triste na quarta-feira dia 13. Bibi Ferreira faleceu aos 96 anos de idade, em sua casa no Rio de Janeiro por um infarto fulminante.
Abigail, seu nome de registro, passou mal e veio a falecer rapidamente devido o infarto.
O grande ícone do teatro brasileiro interpretou a mesma personagem por trinta anos. Dando vida a ela: Edith Piaf.
Vai deixar saudades!
Ícones de diferentes ramos, mas que souberam fazer arte e dar incentivo a cultura.
O Brasil perde, algumas gerações só os conheceram pela boca dos professores, livros e pelo “google”. Foi bom ter visto esses três ícones em vida.
Ligar a televisão e ver a família de gordinhos cantando afinadamente, ir ao trabalho dando boas risadas com Boechart e no intervalo ouvir sobre a nova peça que Bibi Ferreira ia estrear.
Isso é o bom das lembranças. Elas ficam, não são passageiras, eles souberam fazer da sua vida História.
Fontes:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/02/12/cantora-deise-cipriano-do-fat-family-morre-em-sp.ghtml
https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/13/atriz-e-cantora-bibi-ferreira-morre-aos-96-anos.htm
Imagens: Redes Sociais dos familiares.
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