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Listas e Lançamentos | DESSA VEZ CHEGOU ÀS VIAS DE FATO E DA PRÓXIMA?


Lembro da minha infância que aguardava pelas eleições para assistir debates eleitorais mesmo sem entender muita coisa. Hoje em dia, se tivesse filhos, eles seriam privados de assistir tamanhas lavações de roupa suja e mais do que um Casos de Família ou Programa do Ratinho, as agressões físicas chegaram e parece que é a hora e a vez dos debates se transformarem em verdadeiros rings de boxe ou luta livre.


Isso ficou mais óbvio no último domingo, dia 14, quando a TV Cultura promoveu o seu debate com os candidatos a prefeito de São Paulo e após diversas trocas de ofensas, o candidato José Luiz Datena (PSDB) entrou para a história ao acertar Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira ao vivo e em rede nacional.


E essa não foi a primeira agressão física em um debate eleitoral no Brasil neste ano. O atual prefeito de Teresina (PI), Dr. Pessoa (PRD), deu uma cabeçada em seu adversário Francinaldo Leão (PSOL), no primeiro debate com os candidatos a prefeito da capital piauiense, realizado pela Band local, no dia 8 de agosto.

 

Mas voltando para São Paulo, a RedeTV! pregou as cadeiras dos candidatos no chão para que a cena de Datena não se repetisse, já no debate do SBT, pergunto a mim mesmo se os candidatos foram revistados de forma profissional igual as que a polícia faz no dia a dia ou quando alguns mais abastados vão em casas de show ou em um Rock in Rio ou Lollapalooza da vida.


Não deveria, mas depois de tamanhas baixarias, a ação deve ser necessária para não acontecer uma fatalidade em rede nacional. Resta torcer para que em 2026, não tenhamos personalidades caricatas disputando cargos públicos e aos que pretendem ser candidatos, já leiam as cartilhas de educação e boa conduta para não ficarem marcados como a dupla Datena e Marçal.


Achei o debate deplorável pois foi o que teve trocas de ofensas, direitos de respostas intermináveis e um tumulto generalizado. Não estou do lado de Datena, muito menos de Marçal, que inclusive fiquei muito preocupado se estava bem após a cena da cadeirada. Meu desejo era só saber quem dos seis do debate era o menos barraqueiro e o melhor candidato para ocupar a prefeitura da cidade que moro. Infelizmente não foi dessa vez que tive essa sorte!


Para acalmar os ânimos, vamos com cinco livros que foram lançados na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo que acabou no último domingo, dia 15 e que vale a pena uma boa leitura para esquecermos um pouco as balbúrdias politiqueiras desse ano:


O terapeuta William Sanches é um autor best-seller com mais de 20 títulos publicados, lança obra ilustrada pelo celebrado cartunista Mauricio de Sousa. A narrativa promete encantar leitores de todas as idades ao combinar o carisma e a magia da Turma da Mônica com conceitos poderosos de desenvolvimento pessoal e mental.

A ideia é simples, mas impactante: ensinar, através das aventuras da turma, como as crianças podem descobrir e desenvolver os próprios superpoderes mentais: confiança, amor-próprio, resiliência, criatividade, pensamento positivo e foco. William utiliza uma linguagem acessível e envolvente para mostrar que o potencial para superar desafios está dentro de cada pessoa.

Gênero: Infantojuvenil | 112 páginas | Adquira seu exemplar


Agosto de 1945. Após a bomba atômica arrasar Hiroshima, os irmãos Kurumoto são enviados para um internato, onde descobrem que têm habilidades especiais. Usando a sabedoria dos samurais, a força de um amuleto alienígena, a energia mágica de um espelho e o poder de fogo de um mecha gigante, eles decidem fugir para encontrar seus pais desaparecidos após a explosão.

No ambiente da Segunda Guerra, o leitor vai conhecer uma família despedaçada, cujas crianças enfrentarão desafios muito mais assustadores do que o fogo e a destruição. Em meio aos escombros da cidade arrasada, youkais e monstros gigantes estarão à espreita, e, para sobreviver, os quatro embarcarão na maior aventura de suas vidas.

Gênero: Romance | 208 páginas | Adquira seu exemplar


Hugo vive uma vida pacata na cidade de Pedra Redonda, interior de Goiás. Ao voltar de uma comemoração antecipada de seu aniversário de 18 anos, o jovem se depara com uma figura oculta atrás de um poste. Desconfiado, tenta fugir, mas a figura revela-se um homem nervoso, com uma arma na mão, que aponta para Hugo e dispara.

Desnorteado e atônito, Hugo acorda 23 minutos depois, e se questiona se ainda está vivo ou se tudo aquilo é parte de sua “passagem”. Ao se ver em meio àquilo que imagina ser a cena de seu assassinato, ele descobre que a arma do crime continua no chão e a leva consigo para casa.

Gênero: Romance | 240 páginas | Adquira seu exemplar


“Tempo-abstrato” é intenso e revela uma alma de escritora que grita para o mundo que desacelere, aquiete-se e entenda que o fracasso certamente vai se fazer presente em nossas vidas. A obra ainda abre discussão para temas como os embates geracionais, a vida e a morte, a abstração do tempo e sua imprevisibilidade.

A obra nos apresenta a protagonista Victória Conti, uma jovem insatisfeita com seu emprego como repórter de uma revista de entretenimento, dona de baixa ambição, mas grande revolta com as pressões sociais da vida adulta. Ainda assim, Vic contenta-se em viver com a mediocridade de seu emprego, protegida pela segurança de sua família e de Isabel, sua melhor amiga.

Gênero: Romance | 288 páginas | Adquira seu exemplar


O motoboy Francisco de Assis Pereira aterrorizou a cidade de São Paulo em 1998. Sua extensa ficha criminal inclui condenações por assassinato de sete mulheres, embora ele tenha confessado a morte de nove. Esta biografia não autorizada explora como sua personalidade assassina foi moldada ao longo do tempo, investigando sua infância, adolescência e vida adulta, e destacando cada evento dramático que contribuiu para transformá-lo em um verdadeiro monstro.

Condenado a mais de 280 anos de prisão, Chico Estrela ― nome pelo qual era conhecido como patinador profissional ― deverá ser solto em 2028, uma vez que, na época de seu julgamento, um preso não poderia cumprir mais de 30 anos em uma penitenciária. Em diversos exames criminológicos, Francisco não demonstra arrependimento, sugerindo a possibilidade de reincidência. Seu futuro é incerto, pois o governo federal desativou os manicômios judiciais e sua família não pretende recebê-lo de volta. O Brasil está preparado para conviver novamente com um dos criminosos mais perigosos de sua história?

Gênero: Biografia | 352 páginas | Adquira seu exemplar


Fontes: G1 | O GLOBO


Abraços Literários,


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