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ARTIGO | And #Oscars goes to... #Conclave

Atualizado: 16 de mai.

Dirigido por Edward Berger, o filme adaptado do best-seller do autor inglês Robert Harris, que retrata um dos eventos mais secretos do mundo: a escolha de um novo Papa. A produção segue em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.



Uma categoria do Oscar muito disputada e entregue desde a primeira edição do prêmio em 1929, além de muito esperada pelos amantes da boa literatura, é por Roteiro Adaptado. Os leitores vorazes aguardam ansiosamente pelos indicados e vencedores, já que muitas produções cinematográficas são baseadas em livros.


No último domingo, dia 2, houve a cerimônia de premiação da 97ª edição do tão esperado Oscar, que consagrou merecidamente Conclave como a melhor adaptação. O longa foi dirigido por Edward Berger e teve roteiro assinado por Peter Straughan, vencedor na categoria e responsável pela adaptação a partir do livro homônimo do autor inglês Robert Harris, publicado originalmente em 2016 e lançado no Brasil em 2020 pela editora Alfaguara.


A trama acompanha o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes), que se vê a contragosto encarregado de coordenar a eleição do novo líder da Igreja Católica, após a morte inesperada do antigo Sumo Pontífice. Para sua surpresa, porém, sua tarefa é ainda mais complicada do que apenas equilibrar seu luto pessoal com sua preocupação em garantir a lisura durante todo o processo. De repente, Lawrence se vê no meio de uma rede de segredos e conspirações, que ameaça sua fé e os próprios alicerces da Igreja.


Tanto o livro quanto o filme têm forte intensidade em 72 horas no Vaticano, onde o autor traça um retrato fiel de como se escolhe um novo Papa. O evento é uma das maiores coberturas mundiais de jornalismo e que por ironia, acontece no menor país do mundo.


No contexto literário, a obra tem reviravoltas muito bem elaboradas, especialmente seguindo a Jornada do Herói de Joseph Campbell, para o cinema, irá prender o expectador do começo ao fim. Mas para o contexto religioso, o final é um tanto quanto chocante, para não dizer grotesco ou de caráter ridicularizador. Para os Católicos ultra conservadores, corrente que cresce devido as situações políticas mundiais, alguns podem chamar quem trabalhou no filme , como um bando de hereges.


Confesso que fiquei chocado com a reta final do filme (ainda estou na metade do livro rsrsrs), mas em ponto de vista de técnica literária, Robert Harris é um grande mestre, isso é inegável e preciso ler outras de suas obras para saber se isso sempre segue em sua carreira literária. Munique, um thriller de espionagem ambientado em 1938, já está na minha lista de próximas leituras.



Após receber o prêmio, Peter Straughan, roteirista responsável pela adaptação, disse o seguinte em coletiva da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas: "É surreal para mim estar aqui agora segurando um Oscar." Ao ser questionado sobre um possível Conclave nos próximos meses, visto o estado de saúde do Papa Francisco estar abalada, Berger vê esses pensamentos como uma piada de mal gosto e devemos torcer pela recuperação do líder religioso e encerrou a resposta desejando melhoras e uma boa recuperação de Francisco.

 

O livro Conclave está disponível para compra na AMAZON e continua em exibição nos cinemas brasileiros, inclusive no Cinesystem do Shopping Bourbon São Paulo, com quem o Blog Vida de Escritor é parceiro. E nossos leitores têm R$ 10,00 de desconto na compra do seu ingresso. Basta inserir o cupom ELIAQUIM na página do cinema no site do ingresso.com.


Assista ao trailer de Conclave:


Abraços Literários,


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