Eliaquim Indica | CAPITÃO AMÉRICA: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
- Blog Vida de Escritor
- 25 de mar.
- 3 min de leitura
Marvel deixa o expectador (mais uma vez) mais de duas horas no cinema sem tanta necessidade, mas “Capitão América: Admirável Mundo Novo” é um filme que vale a pena assistir com narrativa com o típico heroísmo das tramas da produtora. Envolvendo desejo de poder, política, relações internacionais, além de deixar uma lição de aceitação própria.

Mesmo com avaliações baixas em aplicativos de avaliação popular, como Adoro Cinema (3.7), Google (3.3) e Letterboxd (2.6); e mais duras ainda da imprensa especializada, como Omelete (3.0), Folha de S. Paulo (2.0) e Washington Post (1.5), o novo filme da franquia Capitão América é um bom entretenimento para curtir em família, visto que tem boas atuações, como a de Anthony Mackie como o protagonista e um elenco de peso, com o grande Harrison Ford.
Na trama, Sam Wilson (Anthony Mackie), identidade do super-herói que substituiu Steve Rogers (Chris Evans), após Vingadores: Ultimato está com o nome em alta, visto que o presidente eleito e recém-empossado dos Estados Unidos, Thaddeus Ross (Harrison Ford), que tem um passado bem comprometedor, quer o Capitão América como grande aliado do governo.
Unido ao seu grande escudeiro Joaquin Torres (Danny Ramirez), o novo Falcão e Isaiah Bradley, o Super Soldado Negro, que após um tempo de reclusão só queria só viver uma vida tranquila e longe dos holofotes, mas é intimado para se reunir à trupe nesse Admirável Mundo Novo. E ao se reunirem em uma grande solenidade na Casa Branca, para um possível acordo mundial, um atentado acontece e deixa o Capitão América e o presidente totalmente desnorteados e sem saber em quem devem confiar.
Não contente com o atentado, o Capitão América começa a investigar o incidente ao lado do Falcão e com o presidente, totalmente oposto ao super-herói, e a única voz que ele passa a confiar é Sabra (Shira Haas), sua chefe de segurança e ex-soldado israelense. Mas, não é necessário analisar muito as imagens, para que uma pista seja encontrada e a verdadeira jornada em busca de justiça aconteça. A pergunta que fica é: Quem verdadeiramente está por trás do atentado? Será um aliado ou algum inimigo do político?
Muitas reviravoltas acontecem durante a trama e uma grande divergência política pode fazer explodir uma nova guerra mundial, devido algumas mentes serem controladas pelo verdadeiro vilão do filme. O poder político, a vingança e a manipulação, são toques que deixam a trama envolver o tal mundo novo, que poderia ter meia-hora de filme a menos e um título que conversasse mais com a trama, mas que mesmo após a última cena pós-crédito, típica nos filmes de heróis, deixa a pulga atrás da orelha em uma possível volta de um grupo que reúne um certo grupo de super-heróis...
A curiosidade que fica é que o Hulk Vermelho aparecerá no filme, conforme prometido em um dos trailers da série, mas em que momento o personagem gigante entrará em cena???
E outra coisa que fica bem definida ao expectador e que já virou típica nos filmes da Marvel, é a ponta solta para uma continuação. Saudades de épocas em que uma trama era criada para ter um final ao menos tranquilo. Uma época onde a vontade de voltar para o cinema um ou dois anos depois era natural, e a vontade era para ver aquele humano de capa ou uniforme e superpoderes salvando o mundo de mais um inimigo, e não esperar os mesmos dois anos para mais um episódio de uma trama sem fim. Mas creio que essa lembrança ficará apenas na memória. Pelo menos por mais uns cinco ou seis filmes da produtora.
O filme está em cartaz nos melhores cinemas do Brasil e, se você é de São Paulo, eu indico o Cinesystem do Shopping Bourbon. Lá, você assiste Capitão América: Admirável Mundo Novo com R$ 10,00 de desconto. Basta comprar a sua entrada na ingresso.com e, antes de pagar, inserir o cupom ELIAQUIM.
Abraços Literários,

Opmerkingen