Em Verde, amarelo e outras cores, de Antonio Carlos Brandão, encontramos um povoado símbolo da igualdade revolucionária no sertão brasileiro. No livro, o autor narra a história de uma região utópica que lutou pelo respeito à diversidade apesar das ameaças do governo e de latifundiários.
Primeiramente, a alegria em participar de uma Leitura Coletiva volta a brilhar aqui no blog depois de mais de um ano sem participar da iniciativa. Aos que não sabem, a iniciativa da LC Agência de Comunicação, é uma ação de marketing onde cerca de trinta produtores de conteúdo literário leem e debatem sobre um título, por vezes com o autor, e depois apresentam aos seguidores uma resenha do livro, além de avaliar a obra em diversas mídias sociais.

Conheça agora o livro Verde, amarelo e outras cores (Editora Labrador), de Antonio Carlos Brandão, que marca a volta do Blog Vida de Escritor às Leituras Coletivas da LC Agência de Comunicação:
Nova Ilusão já não existe mais. Porém, as memórias do povoado que batalhou para seguir os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução Francesa são ecoados por Frei Barbudo no livro Verde, amarelo e outras cores (Editora Labrador). Último sobrevivente da região que mostrou ao Brasil a possibilidade de uma vida justa a todos, o personagem transmite reflexões profundas sobre os impactos do colonialismo e a importância de buscar um mundo pacífico.
Escrita por Antonio Carlos Brandão, a obra narra as trajetórias de diferentes pessoas que encontraram um lar na cidade utópica. Além do próprio fundador, o francês Broussard, muitas outras figuras transformam o destino de Nova Ilusão. A cidade mantinha uma certa paz até a chegada de um circo, que acabou com o isolamento dos moradores. Os princípios de um lugar que podia ser igualitário, independente de marcadores de raça, gênero e classe social, foram propagados pelo país.
Com elementos do realismo fantástico, Verde, amarelo e outras cores reflete sobre o papel de ideais revolucionárias no combate às desigualdades e propõe um olhar filosófico para a existência humana. Por meio de conceitos de Spinoza, o autor retrata um Deus que é a própria natureza e transcende o antropomorfismo, como também pondera sobre a transitoriedade do tempo e a inevitabilidade das mudanças. Ao unir filosofia, ciência e religião, o livro apresenta ao público as leis de Newton, a matemática de Pitágoras, a literatura de Voltaire e o conhecimento crítico de Sócrates.
O livro VERDE, AMARELO E OUTRAS CORES (Editora Labrador), de Antonio Carlos Brandão está disponível para venda na AMAZON.
Siga o autor em seu Instagram: @carlosbrandaoantonio
Abraços Literários,

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