Um ninho de mafagafos
Tinha sete mafagafinhos
Quem desmafagafar o ninho de mafagafos
Bom desmafagafador será
Muitos de nós já brincamos com esses versinhos na infância, eles fazem parte de nossos trava-línguas. Mas você já parou para pensar o que é um mafagafo?
Segundo o site da revista super interessante, eles não são pássaros e não existem. Mas na peça escrita e dirigida por Luccas Papp, veremos que sim, eles existem e descobriremos quem eles são. Será que existe apenas mais um, como diz o título?
Primeiramente vamos falar da ambientação e cenário: F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O!
Um ambiente bem circense e até a própria plateia do teatro lembra a de um circo e propicia para que o espectador se sinta em um picadeiro. As pessoas esperavam apenas o grito: “Respeitável público!”
Em vez disso, um palhaço aparece na segunda sirene e começa fazer suas palhaçadas e tira gargalhadas e interage com o público e os músicos, um de cada lado, uma moça com acordeom e xilofone e um rapazinho com um violino.
E para a terceira e última sirene, mais palhaçada! Até que a magia do teatro começa!
Após os momentos de alegria, vemos o nosso palhaço, o jovem Pedro (Luccas Papp) em uma cama de um quarto de hospital. A enfermeira Thaís (Francis Helena Cozta) entra em cena em uma madrugada e os dois começam a dialogar. É aí que descobrimos o câncer no pâncreas em fase terminal de Pedro, o jovem acabou de voltar para o quarto vindo da UTI, como último pedido que fez ao médico.
É engraçado como um simples nariz de palhaço consegue mudar o clima de toda a história. De uma palhaçada, para um quarto de hospital; de um paciente em estado terminal para alguém que anda torto e nos faz rir de forma fácil.
Entra em cena então, uma jovem que grita nos corredores do hospital e em desespero e invade o quarto de Pedro. Ela é Ana Clara Fonseca (Mharessa Fernanda), mas prefere ser chamada apenas de Clara.
Clara está com o pai internado no mesmo andar que Pedro e cuida do pai quando possível. Ela é bailarina e conta que saiu de casa pelos pais não aceitarem a profissão que escolheu. Ela o reconhece como palhaço.
“Palhaços autênticos tem olhos grandes e marcantes, iguais os seus.”
O que um jovem palhaço com câncer no pâncreas, uma simples enfermeira e uma bailarina com rosto angelical tem em comum? Que aventura eles irão viver?
Visão pessoal:
O Último Mafagafo foi a peça que chorei por rir e por me comover com a história, pois por vezes me identifiquei com o jovem rapaz divertido e inteligente, mas ao mesmo tempo enfermo.
Pedro é um sonhador, um mafagafo que por vezes nos faz torcer por ele e que em suas falas de palhaço ganha nosso coração, digno protagonista. Mas qual o seu nome de palhaço?
Uma fábula que envolve enfermidade, sonhos pessoais, problemas familiares, relações abusivas, amor verdadeiro e muito mais.
Adquira seu ingresso em: https://www.sympla.com.br/o-ultimo-mafagafo__553826
SERVIÇO
De 06/07 a 31/08 - Sábados às 16h30
Duração: 90 minutos
Ingresso R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 reais meia-entrada.
Local: Viga Espaço Cênico
Rua Capote Valente, 1323 - Pinheiros
São Paulo - SP
Próximo ao metrô Sumaré
Classificação indicativa: Livre
FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Luccas Papp
Elenco: Luccas Papp, Mharessa Fernanda e Francis Helena Cozta
Apresentando: Pedro Lopez
Trilha sonora: Kelly Martins e Victhor Vieira
Assistente de direção: Fabio Manzano
Cenografia: Luccas Papp e Fabio Manzano
Figurino e visagismo: Joice Caldeira
Designer de luz: Gabriele Souza
Produção Executiva: Lais Bittencourt
Fotos: Fernando Maia
Design gráfico: Igor Farias
Realização: LPB Produções
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