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Resenha - AS ÚLTIMAS MEMÓRIAS DE UM MORTO-VIVO, de Diego Rates - [Parceria LC Agência]

Você já assistiu um filme, uma série, algum jogo de video-game, ou assim sobre zumbis???


E você já imaginou como é estar na pele, ou nos ossos, deles? Provavelmente não. Mas no livro As Últimas Memórias de um Morto-Vivo, de Diego Rates, você terá a oportunidade de saber como é essa sensação.



De forma um tanto quanto engraçada e bem diferente do que imaginamos, o livro apresenta as lembranças de uma dessas criaturas. Nosso amigo Joe é vezes atrapalhado, vezes esquecido de qual seu objetivo ao encontrar com os vivos. Ele não se lembra como morreu e nem imagina o que ele espera do futuro.


E diferente do que vemos nos filmes, o objetivo desse zumbi não é de dar sustos ou nos enlouquecer com muito frio na barriga. Seu sonho é ser escritor e contar sobre o seu cotidiano como zumbi. Abro parênteses pra dizer que eu nem imaginava que zumbis pensavam, imagina sonhar??? (risos).


Joe nos conta sobre o apocalipse zumbi e faz uma metáfora com a nossa vida, quando comenta que muitas vezes vivemos sem motivo, vivemos naquele modelo "Deixa a Vida me Levar", como canta o icônico Zeca Pagodinho, mas nem sempre podemos ser assim.


"Ele não conseguiu puxar o gatilho. Você já pode respirar agora. Quando tentei me aproximar mais, ele simplesmente saiu correndo da casa. Confesso que fiquei bastante desapontado com toda aquela estranha cena, enquanto coçava a cabeça, de forma pouco característica para um morto-vivo."


Pág. 18


Nosso amigo se apresenta vegano e mesmo perdendo vários membros do corpo com grande facilidade, os dedos especialmente, ou ter a vista ruim, fala como é bom ser zumbi e elenca várias vantagens que duvido que você tenha imaginado, mas que faz todo o sentido.


O zumbi:


- Não se alimenta, come apenas por impulso;

- Logo, não vai ao banheiro;

- Não sente cheiro;

- Não sente dor física, apenas emocional, (será que eles tem coração???);

- Não há necessidade de relógio, pois o tempo para um zumbi é indiferente;


De uma forma sarcástica, Diego Rates faz o leitor refletir de maneira filosófica como levamos a vida de uma forma tão banal e que alguns aspectos deveriam ser mais valorizados, como por exemplo as nossas amizades.



Para os fissurados em livros, As Últimas Memórias de um Morto-Vivo pode ser devorado em um dia, já para quem não lê sempre, o seu exemplar será um ótimo companheiro para sua semana.



Agradeço aos amigos da LC Agência de Comunicação pelo envio do livro e parabenizo o autor pela obra e já digo: Mais novidades do Diego Rates vão aparecer aqui na semana que vem!


Sobre o autor:

Técnico de Informática, Diego Rates, 22 anos, é um apaixonado por literatura. Inspirado pela obra de Machado de Assis, especialmente “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, escreveu seu primeiro livro “As Últimas Memórias de um Morto-Vivo”.


Abraços Literários,


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